A margem Sacramental Da ventura dúbia findou-se algum prantoDriblou o oceano dos aléns de ti.Anéis, diversos, soltos nos embaraços das mãos.Desmedido o desenho das linhas, dos lábiosTão macios e adocicados se fizeram compassosEm próprio deleite – não despedida.Por destrás das nuvens, no chão, suas cores movem-se a mim.Projeto-me, na medida, que a distância já se faz contida;Mas não ao Adeus descridaEm um breve traço saudo a ti.Lira-cântaros, arco-íris, desprega ao Céu jardins.Sob o verso que se inclinaAtravesso, ousada aos teus olhos pelo Mar alvedrioAplacou-se, a um solitário navioOnde está o seus rastros?Por onde andas?Nas Brumas, dunas, de Ilhas-espumas de igual mistérioDesdobrado em meus ouvidos, íris-submersas, sede assim – papel embebidoViração, revolto, tintas e pincéis mar(fins)Reconduza a iluminária dos Ilhéus e bandolins – apaixonados;Pelo fulgor e seus artifíciosSerá que deseja-me? – Desejas essa alma hermética?Esse corpo, essas curvas e suas cadências barrocas?Pele fina, sedosa; arcabouço esbelto, por ti virginalHá um grito meu na praia deserta,Nessa nota acústica que cintila meus olhos e a lua.Branqueia, colore, rodopia; bebe e resseca-me à margem sacramentalÉ um oásis tão meu – vê-lo assim A-m-o-r-de-perto; assim longe, longe…O orvalho resvala, gesta violetas diante de ti.Tão cedo os lábios se amaramVibraram-se n´almaQue pernoita à espera de ser um diaOs sonhos seus.(Fernanda Fraga, Montes Claros- MG, Outubro de 2011)Postado originalmente no meu blog antigo.Foto desconheço autoria.http://mefaltaumpedacoteu.blogspot.com/2012/05/margem-sacramental.html?m=1Da ventura dúbia findou-se algum prantoDriblou o oceano dos aléns de ti.Anéis, diversos, soltos nos embaraços das mãos.Desmedido o desenho das linhas, dos lábiosTão macios e adocicados se fizeram compassosEm próprio deleite – não despedida.Por destrás das nuvens, no chão, suas cores movem-se a mim.Projeto-me, na medida, que a distância já se faz contida;Mas não ao Adeus descridaEm um breve traço saudo a ti.Lira-cântaros, arco-íris, desprega ao Céu jardins.Sob o verso que se inclinaAtravesso, ousada aos teus olhos pelo Mar alvedrioAplacou-se, a um solitário navioOnde está o seus rastros?Por onde andas?Nas Brumas, dunas, de Ilhas-espumas de igual mistérioDesdobrado em meus ouvidos, íris-submersas, sede assim – papel embebidoViração, revolto, tintas e pincéis mar(fins)Reconduza a iluminária dos Ilhéus e bandolins – apaixonados;Pelo fulgor e seus artifíciosSerá que deseja-me? – Desejas essa alma hermética?Esse corpo, essas curvas e suas cadências barrocas?Pele fina, sedosa; arcabouço esbelto, por ti virginalHá um grito meu na praia deserta,Nessa nota acústica que cintila meus olhos e a lua.Branqueia, colore, rodopia; bebe e resseca-me à margem sacramentalÉ um oásis tão meu – vê-lo assim A-m-o-r-de-perto; assim longe, longe…O orvalho resvala, gesta violetas diante de ti.Tão cedo os lábios se amaramVibraram-se n´almaQue pernoita à espera de ser um diaOs sonhos seus.(Fernanda Fraga, Montes Claros- MG, Outubro de 2011)Postado originalmente no meu blog antigo.http://mefaltaumpedacoteu.blogspot.com/2012/05/margem-sacramental.html?m=1 Foto desconheço autoria Compartilhe isso:TwitterFacebookCurtir Carregando... Relacionado